29 de julho de 2014
Olhos fechados
Respiro e paro
Quase fecho os olhos
E então pairo
E imaginava eu que quando os abrisse
Seria tudo diferente
Que afinal
Estaria eu iminente
Ali, no escuro
Eu podia ser quem eu quisesse
Eu podia tocar outros rostos
Sem estresse
Sem prece
E ainda - sem pressa
Eu podia voar
E observar o mundo todo
Sentir a brisa fresca entre os lábios
Eu podia amar
Sem tentear
Então um cisco aparece
E meu rosto empalidece
Já que percebo o óbvio:
eu nunca havia fechado meus olhos
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